terça-feira, 28 de julho de 2009

Liberdade Tecnológica?


Assisti hoje uma boa parte da palestra no sesctv sobre: a tecnologia pode democratizar as mídias? Uma palestra não muito recente, porém com discussões ainda válidas e participação de reconhecidos jornalistas que trabalham nessa área e outras pessoas "influentes".
Mesmo voltados para a área de comunicação não pude deixar de interligar com a minha área, o próprio
Marcelo Tas fez um pouco disso também. Até porque acredito que seja vital a relação entre tecnologia e educação, pois ninguém mais vive sem um pouco de tecnologia e "meu" público específico - Ensino Básico - chega na escola com uma quantidade absurda de informações (conhecimento acho muito forte) que precisa ser trabalhada para ajudar na sua aula e, aí sim, se tornar conhecimento.
Eu, que ainda sou muito nova, vivi a explosão da maior revolução já ocorrida na comunicação - como disse o Tas - que foi a Internet e cresci aceitando naturalmente essa incrível mudança porém, a maioria dos professores de hoje participou disso de uma forma bem menos natural, então não tem como aceitarem e entenderem rapidamente. Com isso, ainda temos muitos que não usam as novas mídias ou então usam de maneira inadequada - o que é muito pior. Não estou culpando ninguém e nem generalizando, mas a utilização dos conhecidos recursos dentro de sala de aula precisa ser analisada com cuidado.
Penso sempre na geração que eu irei trabalhar - 2012 - e vejo que serão pessoas que já nasceram em mundo cheio de tecnologias, assim, com uma enorme quantidade de informações acessíveis a qualquer momento. Logo, será impossível - e nem quero - separar minha aula de tudo isso. Por um lado isso ajuda, pois a noção de mundo é muito maior hoje do que a vinte anos atrás, e as crianças estão muito mais ligadas a tudo que ocorre a sua volta. Por outro lado isso prejudica, aí que entra o desafio, primeiro porque o futuro é brilhante e o passado não tem cor. Segundo os questionamentos que são feitos, pois agora a pergunta é: quem possui a verdade, o Google ou o professor? Ainda assim, vejo tudo isso de forma positiva e espero que esses questionamentos meus alunos tenham, pois o professor deixa de ser alguém superior e que não pode ser contestado, no momento que um aluno questiona minha fala com a informação lida no Google ele compreendeu o que eu disse. Tentar, ainda, não ser uma professora - Google também!
Não vou responder a pergunta da palestra, porém acredito que nada é cem por cento uma coisa só. Sendo assim, dentro da profissional que eu pretendo ser, vou procurar trabalhar os dois lados da influência de todas essas tecnologias nos alunos para tentar formar uma pessoa mais completa e que não fique presa totalmente às parafernálias tecnológicas que nos são impostas. E espero com esse texto que todos nós questionemos tudo que usamos diariamente, como nossos próprios blogs, para percebemos se estamos mais livres com tudo isso ou nos prendendo mais e mais.

sábado, 18 de julho de 2009

Só mais uma saída


Era mais uma noite, uma sexta qualquer, com um mesmo lugar para todo mundo ir. Nem tava afim de ir, mas foi.

Férias, ócio, talvez isso que provoque idas em festas, saídas despretenciosas, loucuras impensáveis...

Só nessa época do ano para aquele que não bebia, beber, para aquele que não saia, sair.

Lá foram todos.

Casa vazia, senhores e senhoras viajando, dinheiro em mãos e uma noite inteira pela frente - idéia inicial.

Fila, luzes alucinógenas, bebidas alucinógenas, pessoas alucinógenas...muitas pessoas, suor, danças, risadas, fumaça, cigarros e felicidade (talvez momentânea, mas por que não?) - idéia concretizada.

Começa os problemas disso tudo - não fazia idéia . Rebolados até o chão, tropeços no ar, dores no pé, mais risadas e muito mais bebidas, para disfarçar a tontura, o mal estar, os olhos ardendo. Ah, mais felizes, felizes..

A música vira gritaria, os gostos tornam-se um só e as risadas aumentam sem motivo, claro estão (estamos) felizes...

Ao final só resta um churrasquinho na esquina e a falta de preocupação engloba tudo e todos, assim, ninguém volta com ninguém, todos falam com todo mundo e vão para o mesmo lugar, uma esticadinha?

Ainda assim, a cama macia e uma pessoa especial compensaram qualquer coisa ruim e superou todas as coisas boas. E o sono até meio dia deixou a lembrança de mais uma noite, uma sexta qualquer...



Texto meio sem sentido e divertido como aquela saída.

Inspirado em blogs lidos que tratam dessa loucura de sentimentos e ações que estão sendo as férias de muita gente.