quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tempo, tempo, tempo...


O tempo. Complicado falar dele, mas tão simples reclamar que ele está voando...

Agora o que na verdade voa, o tempo ou a lógica do consumismo? Toda essa bem bolada máquina capitalista criou em nós - e as coisas só vem aumentando de geração para geração - essa necessicade de consumir : objetos, aparelhos, pessoas e o tempo! Como já dizia Marx, tudo vira mercadoria, por que o tempo iria ser privilegiado?

Estamos nos transformando em consumidores compulsivos de tempo, onde não podemos esperar um segundo numa fila ou numa parada, pois o tempo é curto e "Tempo é dinheiro"! Prova disso é a ressonância Schumann - que comprova o aumento da frequência da Terra, ou seja, aceleração do seu coração -, onde na verdade quem aumentou a velocidade foi o homem, este que se tornou uma grande máquina faz tudo.

Atualmente um jovem entra na Universidade com 17 anos, se gradua com 21, com 23 já fez a pós e com 25 é Doutor! E seu conhecimento de mundo? E sua visão crítica das coisas? Não, pensar perde tempo. Pensar requer tempo e, além de tudo, um esforço muito maior! Quem precisa mexer um olho sequer na sociedade pós-moderna?! Só os tolos (ou filósofos?). No lugar dessa perca de tempo, vamos é trabalhar, produzir um milhão de artigos por ano sem profundidade que assim ganhamos mais!

Tudo bem, estou sendo cruel com o tempo. Ele não tem culpa disso - nem a Terra -, nós que precisamos "acalmar" esse psedotempo, que só existe por conta do Capitalismo, e analisarmos o que acontece com o tempo, ou melhor, com nós mesmos. Se a felicidade estiver em ganhar um milhão trabalhando 20 horas por dia para morrer de infarto aos 40, ok! Se não é isso que eu quero então me preparo para fazer um esforço ainda maior para conseguir nessa vida um pouquinho - pois concordo com Marx, não tem como sair dessa lógica capitalista - de sossego.



Passei um bom tempo sem escrever por falta de tempo! A lógica da produção em massa de trabalhos, aulas e provas me consumiram e ainda estão me consumindo. Porém, não tem como estudar Marx e não parar tudo que estava fazendo para gastar meu tempo fazendo aquilo que gosto: escrevendo!

sábado, 9 de maio de 2009

Obrigada!


Estou de passagem só para agradecer a Natiih pelo link em seu blog. Não estou aqui pela corrente - coisa que não suporto -, nem para ditar aquelas regrinhas - nada contra, mas meu tempo está realmente curto. Na verdade queria apenas deixar o link de alguns blogs que acredito que irão trazer algo de bom para todos que lerem, aqui vamos nós:
Fernanda Mel : minha querida hoje e sempre!
Lets Figueiredo : melhor publicitária!
Charlatões : só lendo para entender!
B. : leveza única!
Melanie Brown : palavras sinceras!
Hosana : acabei de conhecer, mas já percebo sua grandeza!
Bom Proveito!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Explosão de crianças




Ouvindo uma música hoje, me voltou a idéia que sempre me atormentou: a enorma demanda de pessoinhas chegando e todos fechando os olhos para elas.

Que o mundo é um caos, que o Brasil tem muita gente sofrida todos nós já sabemos, mas que tal começarmos por baixo, ou melhor, pelas coisas mais "simples" para mudar essa situação?

É muito fácil colocar a culpa no Governo pelos filhos não terem o que comer, mas o que custa diminuir a escadinha de filhos que em toda periferia se encontra?

Sei que não é fácil ir lá para o meio de um povoado, onde não tem nem água para beber, e dizer para eles usarem camisinha ou para tomar uma pílula, mas é preciso começar (de preferência com a água também)! Com certeza, umas das pessoinhas daquela escadinha irá compreender num futuro próximo essa menssagem - se bem trabalhada.

Ao invés de estarmos querendo copiar países desenvolvidos na sua forma de fazer o vestibular, seria mais proveitoso iniciarmos essa apropriação com os pequenos males que aflingem nossa sociedade desde sempre. Esse boom demográfico - onde o problema não está nem nisso, mas na falta de condições de manter um qualidade de vida para essas crianças - faz que o velho ciclo vicioso (que assola nossa frágil sociedade) só piore e torna-se mais denso. "Filho de peixe, peixinho é".

Não imagino, nem quero, que todos parem de fazer o que quer que seja, só acho que o envolvimento com campanhas de conscientização do uso de contraceptivos devam atingir não só meus vizinhos, mas cada dona de casa no coração desse país, cada Maria que cuida com carinho do pote de barro e do copo de alumínio, além de seus amados e numerosos filhos. Só assim para a proteção se tornar um hábito e o aborto se tornar distante - não o contrário!

Talvez seja a única forma de cada criaturinha desse Mundo chegar aqui com mais segunça e uma vida mais bela e, ainda, de todas estas que já estão rodando por aqui - perdidas na confusão - sintam aquela injeção de ânimo que nós sentimos quando acordamos na nossa cama macia e comemos um belo café da manhã antes de irmos fazer as coisas que mais gostamos.





Então, antes de dizer: "Pare o mundo que quero descer!" finalize a obra inacabada que nos foi deixada para quando sair possa apreciar uma bela paisagem lá de longe...