quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Voyage Inoubliable

"Morar fora é se conhecer muito mais.
É amadurecer e ver um mundo de possibilidades à sua frente.
É ver que é possível, sim, fazer tudo aquilo que você sempre sonhou e que parecia tão surreal.
É perceber que o mundo está na sua cara e você pode, sim, conhecê-lo inteiro.
É ver seus objetivos mudarem.
É mudar de ideia.
É colocar em prática.
É ter que mudar sua cabeça todos os dias.
É deixar de lado as coisas pequenas.
É saber tampar o seu ouvido.
É se valorizar.
É ver sua mente se abrir muito mais, em todos os momentos.
É se ver aberto para a vida.
É nao ter medo de arriscar.
É colocar toda a sua fé em prática.
É ter fé.
É aceitar desafios constantes.
É querer voltar e não conseguir se imaginar no mesmo lugar."

Acho que explica bem o que foi esses seis meses longe!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Meu guia

" Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. E o homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é, que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." Amyr Klink

Faltam menos de três meses.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mudança


Estou de mudança, mas essa é diferente, é especial, é apenas minha. Não irei mudar de casa, nem de estado, nem de curso. Estou mudando de país. Mas calma, não é algo definitivo serão apenas seis meses.


Foi pensando assim que decidi viajar e depois de uma longa conversa com algumas pessoas importantes para mim, fui atrás de tudo que precisava para realizar esse desejo, assim mesmo, sem pensar muito, sem ponderar as consequencias de muita coisa. Até meu curso, vou trancar e pronto.

Depois de tudo isso que as coisas começaram a ser pensadas. Foi então que me deparei com toda a buracracia e os medos que são partes fundamentais para uma mudança dessa, aí que fui tentar medir a influêcia que isso teria e se realmente valeria a pena.


Bom, nenhuma das duas coisas tenho muita certeza, só depois da experiências que isso talvez fique mais claro, mas quero ir, quero muito ir, então, acho que esse é o começo para toda essa insanidade - ou não - se concretizar, e é isso que estou fazendo.


Ainda assim, os medos e preocupações crescem cada dia mais com meus pensamentos, de um dia acordar e pensar: "De onde eu tirei essa idéia maluca de deixar tudo e ir?". E deixar tudo mesmo, não irá na bagagem meus amores e bagunça, só terei como companhia a saudade - mesmo que visitas especiais passarão por lá nesse período. Deixei também uma oferta de emprego e um projeto iniciado, além do meu tão estimado curso. Tudo.

Irei comigo, para mim, para aprender muito de muita coisa, mesmo que sozinha.


E aqui foi o meu espaço escolhido para dividir todos esses meus sentimentos que me consomem desde janeiro, não quis mudar nada, porque quero perceber as permanências, já que mudanças estou tendo o tempo todo. Esse será meu canto daqui por diante da viagem mais longa e empolgante que irei fazer, por isso o perfil do blog irá mudar um pouco.

Vou registrar tudo que eu achar interessante dessa viagem inesperada, mas já muito sonhada.
Estão todos convidados a me acompanhar.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Modernidade


" eu começo a sentir a embriaguez a que essa vida agitada e tumultuosa me condena. Com tal quantidade de objetos desfilando diante dos meus olhos, eu vou ficando aturdido. De todas as coisas que me atraem, nenhuma toca meu coração, embora todas juntas pertubem meus sentimentos, de modo a fazer que eu esqueça o que sou e qual o meu lugar"



Trecho do livro " A nova Heloísa" de Rousseau

terça-feira, 22 de junho de 2010

Um caso de amor


Comecei aos poucos, como ainda era muita nova não tinha clara noção daquilo que sentia. Dentro de sala de aula me pegava pensando só naquilo, uma paixão já forte, porém sem muita consciência.

Com o passar do tempo, vamos deixando sonhos infantis de lado e pensando em um futuro mais seguro. Assim, passei pelo Ensino Médio deixando aquela paixão de lado, ou melhor, utilizando-a para chegar naquilo que eu acreditava ser o amor. Os três anos se passaram com os mesmos interesses de pequena, mas ainda via aquilo como a escada para algo maior - noção de grandeza bem alterada, percebo hoje.

Até que um dia praticamente bateram a minha porta me convidando para curtir minha antiga paixão ao máximo. Resolvi arriscar. Afinal, isso seria muito importante para aquele amor que eu acreditava ter, ainda passei seis meses a vendo como uma simples ponte.

No entanto, após esse tempo percebi o quanto estava envolvida com aquele mundo novo e como as novas categorias de pensamentos estavam me influenciando profundamente.

Foi nesse meio tempo que enxerguei com clareza que aquele sonho de menina ainda era o mesmo da mulher que se formava e que a paixão era na verdade um grande caso de amor.

Foi nesse meio tempo que comecei a levar a sério meu curso de História e hoje tenho a plena certeza de meus estudos na área são muito relevantes para eu me completar enquanto pessoa e também sei que se um dia tiver que trabalhar, em tempo integral, em outra área uma parte de mim estará sempre apagada.

Faço História. Para ser professor? Sim!

Mas, principalmente, para ser uma pessoa melhor e realizada.

E sei que se todos os profissionais amassem seu trabalho dessa forma muito coisa estaria diferente.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Uma pessoa


É incrível como uma pessoa pode ser um ponto longe, mas também poe ser um mundo todo. Eu como uma pessoa, isolada e distante de tudo, penso e imagino como um estádio lotado e aos gritos. Uma multidão ao meu redor e sinto falta de uma pessoa. Aquilo que talvez seja criatividade, isto que talvez seja saudade.

Não importa se sou apenas uma, consigo nesta satisfazer milhares de mim. Não importa a quantidade de gente, em cada momento e sensação é de uma pessoa que sentirei falta, isto não significa exclusividade apenas unidade. Ou seja, aproveitar as dezenas de pessoas ao meu redor como um ser único. Só assim encontrarei o ser humano que cada um possui.



Mesmo a humanidade me cansando, ela também me fascina.



Luisa Cutrim 03.03.2010

domingo, 11 de abril de 2010

Menos beleza no salão de beleza

Eu já fiz um breve cometário sobre como odeio salão de beleza. Porém, minha última experiência vai deixar isso mais claro..

Em um lindo sábado pela manhã sou acordada pela minha mãe para ir ao salão perto de casa. O problema já começou, pois só por ser acordada OITO da manhã do sábado já deixaria qualquer um p*davida! Agora ter chegado em casa quatro e ainda pr ir ao salão é muito para mim!

Tudo bem, fui lá com minha mãe abrir o salão praticamente, essa era ideia para não esperar. Realmente não esperei, a atenciosa cabelereira [aqueelas que te chamam de amor e bebê e ninguém suporta] me chamou logo para lavar o cabelo.
Essa com certeza é a pior parte.
Além daquelas cadeiras serem, COM TODA CERTEZA, de pura tortura, já que tu sente o pescoço quase quebrando. Precisava me concentrar para isso não acontecer, me acustumar com água fria na cabeça de uma quase zumbi de sono e ainda por cima fingir que não escutava aquela mulher falando do meu ouvido com os apelidinhos e o sotaque que mais odeio na vida, mineiro!
Certo, essa fase passou. Fui esperar o creme fazer efeito no cabelo.
Aí começou outro problema, minhas opções de passatempo - já que dormir não dava - era o program de fofoca da tv ou a revista de fofoca. Como sou uma pessoa MUITO otimista resolvi pegar uma revista, pois sempre acredito que naquelas letrinhas miudas vou achar alguma coisinha interessante, doce ilusão. Acabei me estressando de tanto ler que ' nãoseiquem tomou água de coco na praia, deu um beijo no namorado e foi embora' , isso é assunto para se escrever??! até minha vida é mais emocionante!
Bom, após esses momentos de puro relaxamento fui secar o cabelo. Outra tortura. Cabelo sendo puxado, junto com ar quente de secador e mais o barulho insuportável. Fico imaginando, já refizeram o Big Ben e não conseguiram tirar a zuada daquele trambolho???! Por quê? Por quê??
Mais uma vez foi uma briga entre o meu sono lindo contra puxões, quentura e zuada. Um belo e cansativo embate!!!
Maaaaaas, como tuda na vida, uma hora acaba! Não digo que durou pouco porque não durou.
Depois dos prazeres do salão fui quase correndo pra casa tentar descansar, porque o cabelo até que ficou bonito, mas meu rosto.....triste!

Logo: tenho certeza que a minha beleza é bem maior do que qualquer beleza de qualquer salão!!