domingo, 11 de abril de 2010

Menos beleza no salão de beleza

Eu já fiz um breve cometário sobre como odeio salão de beleza. Porém, minha última experiência vai deixar isso mais claro..

Em um lindo sábado pela manhã sou acordada pela minha mãe para ir ao salão perto de casa. O problema já começou, pois só por ser acordada OITO da manhã do sábado já deixaria qualquer um p*davida! Agora ter chegado em casa quatro e ainda pr ir ao salão é muito para mim!

Tudo bem, fui lá com minha mãe abrir o salão praticamente, essa era ideia para não esperar. Realmente não esperei, a atenciosa cabelereira [aqueelas que te chamam de amor e bebê e ninguém suporta] me chamou logo para lavar o cabelo.
Essa com certeza é a pior parte.
Além daquelas cadeiras serem, COM TODA CERTEZA, de pura tortura, já que tu sente o pescoço quase quebrando. Precisava me concentrar para isso não acontecer, me acustumar com água fria na cabeça de uma quase zumbi de sono e ainda por cima fingir que não escutava aquela mulher falando do meu ouvido com os apelidinhos e o sotaque que mais odeio na vida, mineiro!
Certo, essa fase passou. Fui esperar o creme fazer efeito no cabelo.
Aí começou outro problema, minhas opções de passatempo - já que dormir não dava - era o program de fofoca da tv ou a revista de fofoca. Como sou uma pessoa MUITO otimista resolvi pegar uma revista, pois sempre acredito que naquelas letrinhas miudas vou achar alguma coisinha interessante, doce ilusão. Acabei me estressando de tanto ler que ' nãoseiquem tomou água de coco na praia, deu um beijo no namorado e foi embora' , isso é assunto para se escrever??! até minha vida é mais emocionante!
Bom, após esses momentos de puro relaxamento fui secar o cabelo. Outra tortura. Cabelo sendo puxado, junto com ar quente de secador e mais o barulho insuportável. Fico imaginando, já refizeram o Big Ben e não conseguiram tirar a zuada daquele trambolho???! Por quê? Por quê??
Mais uma vez foi uma briga entre o meu sono lindo contra puxões, quentura e zuada. Um belo e cansativo embate!!!
Maaaaaas, como tuda na vida, uma hora acaba! Não digo que durou pouco porque não durou.
Depois dos prazeres do salão fui quase correndo pra casa tentar descansar, porque o cabelo até que ficou bonito, mas meu rosto.....triste!

Logo: tenho certeza que a minha beleza é bem maior do que qualquer beleza de qualquer salão!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fim do Mundo com Mafalda



As férias estão me fazendo ficar um pouco de fora de assuntos interessantes para eu divagar por aqui, estou mais repensando fatos pessoais e não gosto de escrever sobre isso, além disso meu contato com muitas pessoas diminui nessa época e 'gente' que me inspira, normalmente.

Porém, uma personagem imaginária, e de muito sucesso, me fez analisar o que vivemos hoje de outra maneira, a Mafalda. Um personagem criado pelo Quino para os quadrinhos de jornais que acredito que todos já ouviram falar pelo menos uma vez na vida. É claro que aqueles que conhecem um pouco - isso significa só leu algo em alguma gramática da escola - que seja desta garotinha saberá que ela tem esse lado de crítico sobre a realidade em que vive, ou seja, no período em que o Quino a desenhava quase como uma máquina. 

Para quem não sabe a Mafalda, como conhecemos hoje, nasceu em 1969 - mesmo seu desenho já existindo anos antes - e a maior parte da sua obra foi criada no meio de problemas sérios ocorrendo no mundo, talvez até um dos períodos mais tensos da nossa História, no contexto de Guerra Fria e Guerra Civil. Onde o que predominava era a idéia de que a qualquer momento um dos lados iria jogar uma bomba capaz de destruir o mundo. Essas informações superficiais que estou dando são baseadas nas tiras da Mafalda, que não deixam de ser um documento sobre a sociedade da época.

Com esse pequeno esboço não quero fazer uma discussão marxista sobre se ela é ou não burguesa ou coisas do tipo, o que prendeu minha atenção com as várias passagens sobre os problemas enfrentados no período é justamente como a sociedade daqueles anos viam a sua situação perante o mundo. Nesse mesmo caminho o paralelo com as dificuldades atuais é inevitável, qual assunto não gera mais polêmica e, muitas vezes, o medo senão a situação climática?

A fragilidade com que nos aparece a Terra só pode ser vista como o começo do fim, mais uma vez, o Mundo está acabando. É, mais uma vez. A noção de fim do mundo sempre me pareceu perigosa, pois desde o ano 1000 d.C. que as pessoas acham que o fim está próximo - não foi assim em 2000/2001?! Mas nunca tinha parado para pensar nessa mesma idéia de fragilidade durante a Guerra Fria. Pode até ser meio óbvio (e é!), mas a questão está em como a nossa visão é muito análoga com as daquelas pessoas dos anos 60/70. Obviamente, o período de tempo não tão distante assim - tanto que os problemas climáticos já eram discutidos -, mas a certeza de um fim próximo era tão palavreada quanto hoje. Se formos pensar talvez estivesse mais próximo mesmo, uma bomba nuclear destruiria de uma forma inimaginável, ou melhor, destruiu. A sorte (ou azar?) que não foi o mundo inteiro.

No entanto, não estou querendo dizer que problemas climáticos não existem e que não devemos fazer nada, pelo contrário, sei que as conseqüências serão enormes e também sei que mudanças grandes não irão ocorrer no tempo necessário - assim como a Mafalda sou bastante cética quando se trata da humanidade. Ainda assim, não acredito que o mundo vá acabar ou que nós vamos entrar em extinção, nesta questão em tenho sérias dúvidas. Porém, falar nesses extremos é importante para tentar fazer com que líderes 'cabeças-duras' desse mundo afora também se amedrontem. Mesmo Conpenhage mostrando que isso não irá ocorrer.

Uma defesa ao fim do mundo para que este não aconteça.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Se 2010 começar assim..

Com tantos planos em movimento
Com tantos pensamentos soltos e vontades em constante mudança
Com 'quereres' loucos e até um não querer
Com sonhos grandiosos e amores ainda maiores
Com solidão mesclada com multidão
Com ganhos e percas
Com coragem e preguiça
Com menos choro e mais risadas
Com uma vida centrada
Com carinhos especiais
Com descobertas emocionantes
Com pessoas inesquecíveis...
O ano será emocionante.

Fim de ano com tanta coisa acontecendo ao meu redor e mais ainda na minha cabeça que terei muito o que fazer no próximo!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Com orgulho


Consegui concluir, junto com minha turma, o I Encontro Municipal de História em Arari - MA. Junto com ele fizemos também uma ação social em um bairro carente da cidade. O evento foi muito bom, apesar dos imprevistos. Porém, não é dele que quero falar agora e sim, da ação social.

Após tanto sacrifício, confusão, stress, e muito, muito trabalho conseguimos finalizar esse pequeno sonho de forma eficiente. Tudo valeu a pena para mim e me orgulho disso. Porém, nada vai superar meu orgulho e minha felicidade da ação social. Foi incrível. Primeiro por ser minha primeira experiência como professora, não de História, mas de ballet. Segundo por ser com a faixa etária que mais gosto e pretendo trabalhar nela, com crianças. Terceiro por está ao meu lado pessoas, e uma pessoa mais especial, que me apoiou muito.


Mais que tudo isso foi ver o interesse e força de vontade daquelas meninas fofas. Consegui algumas roupinhas de ballet para elas e desde já a empolgação começou, tanto das bem miudinhas - como a Fernanda que ficou com um collant maior que ela, mas tava se sentindo linda (e tava mesmo linda!) e mesmo se distraindo com qualquer coisa e não prestando muita atenção no que eu falava vinha toda hora falar comigo algo sobre balão ou para mostrar sua roupa. Até as meninas maiores que também se distraíam com a música, mas não paravam de treinar a pirueta que ensinei. Tudo isso foi recompensador.


É incrível como pequenos atos melhoram a vida de alguém, como apenas meus parabéns por estarem fazendo certo fazia elas se sentirem mais confiantes e felizes. Impressionante como aquelas poucas horas foram suficiente para elas virem me abraçar e brigarem para segurar minha mão e me chamrem de tia, como esse tempinho foi o bastante para confiarem tanto em mim.


Mesmo eu dormindo pouco, mesmo ficando doente, mesmo com as brigas que houve, mesmo com o calor e até mesmo a bagunça das meninas o que vai ficar para sempre desse momento são os sorrisos, os abraços, a alegria, as criancices, a dança, a cantoria, o carinho e tudo mais que aquelas crianças trouxeram para gente sem nem perceber e mais aquilo que levamos para elas de coração aberto.


Foi realmente maravilhoso e não vou conseguir descrever tudo, pois é indescritível.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ela


Pediram para definí-la e simplesmente não soube o que dizer na hora, mas aquilo ficou.

Começei a imaginar algo muito forte por fora e muito doce por dentro.

Lembrei da borboleta. De uma forma muito mais bonita e complexa ela é como uma borboleta.

Fiz até um pequeno poema, até pensei em colocar aqui, mas já não gosto mais dele.

Talvez porque ele é simples demais para falar de uma pessoa tão complexa e importante na minha vida ou então por ainda não dizer aquilo que realmente sinto.

Porém, ainda a acho uma borboleta, só que com especificidades, pois essa minha borboleta entra sempre que pode em seu casulo para mostrar de forma séria como é forte.

Sai assim que você sorri para ela para mostrar que vai te ajudar com ternura em qualquer momento que precise; nessas horas todos olham suas lindas asas coloridas e todo seu corpo e sua alma pronta para abdicar tudo por você.

E não só nesses momentos como no porto seguro que demonstra em seu casulo ela deixa claro o quanto amor tem disponível para todos aqueles que a querem bem.

Ela cuida de quem cuida dela.

Ela é minha fortaleza e minha borboleta.

Ela é minha mãe.

J'taime.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Um passo maior que as pernas


Nessa sexta o "mundo" escolheu o Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016. Como tudo que acontece por aqui, a festa já começou pela manhã na Cidade Maravilhosa. Muitos shows, bebedeira, carnaval - todo dia é Carnaval. Além disso, havia a maior torcida de toda a mídia, quase enfiando nas nossas cabeças o quão maravilhoso é sediar uma Olimpíada - já vamos ter a Copa aqui, né?!
Pessoas chorando, felizes, sem acreditar naquilo que, para mim, era óbvio e completamente surpreendente ao mesmo tempo. Óbvio porque países ditos desenvolvidos não querem esse "abacaxi", estive no Canadá e eles não gostavam nem de lembrar que os impostos eram mais altos devido às construções feitas para as Olimpíadas que sediaram e que hoje não serviam para muita coisa. Surpreendente, porque - e novamente isso na minha singela opinião - não consigo imaginar um país ainda com tantas necessidades básicas para serem resolvidas conseguir sediar um evento desses, uma cidade com problemas seriíssimos de segurança pública trazer pessoas do mundo todo para testemunhar isso - sei, claro, que o Rio ainda é a cidade que mais recebe turistas do país, mas nem isto nem sua beleza extraordinária conseguem mudar a realidade da cidade.
Concordo com quem diz que esses tipos de eventos são para países ricos, com uma elite no esporte - e para isso toda rede de educação precisa ser organizada e eficaz - e com problemas como: analfabetismo, alto nível de pessoas vivendo na miséria, saúde pública precária, corrupção, etc. já superados. Ao menos bem amenizados.
Talvez esteja com uma visão muito pessimista, mas só consigo enxergar essas Olimpíadas de 2016 como mais um ópio para o povo (assim com o samba, a bebida, o carnaval) esquecer que passa fome, que não tem educação e muito menos saúde para envelhecer de forma saudável; é mais um meio dos nossos "representantes" ganharem seu complementos salariais, mais uma forma de todos se iludirem que o Brasil está rico, desenvolvido e sem problemas, mais um jeitinho brasileiro de colocar aqueles já marginalizados para debaixo do tapete.
Se eu estiver louca e completamente errada, ótimo, mas se não esse evento pode prejudicar ainda mais a imagem já distorcida do Rio de Janeiro lá fora e tornar o Brasil mero coadjuvante no meio de países já consagrados em Olimpíadas. E realmente quero ver como irão segurar os traficantes no morro...
Ainda temos um mês de muita Globo, Record, Veja e tudo mais falando sobre isso. Mas em 2016, quando nos lembrarmos disso novamente, volto a falar do assunto - mais indignada ou mais feliz, não sei.
Boa Copa e Olimpíadas para todos nós que nessas épocas, sim, somos brasileiros (e com orgulho!).

sábado, 19 de setembro de 2009

Dúvida

Aquelas amarras existem ou não?
Isso já não interessa mais, o problema é a força com que te seguram ali
Na "realidade" ou na ilusão.
O bloco já possui um formato perfeito, para quê mudar?!
Por que mexer em time que está ganhando?!
Perfeito pra quem? Ganhando pra quem?
Amarras estas, existem ou não?
A questão já nem é essa ou é..também não interessa.
O problema é que numa hora ou outra as coisas apertam,
Os espaços dimunuem e os problemas se agigantam
A vida vai passando e você, passa?
Olha? Admira? Participa?
Tudo não é mais suficiente, e o que resta?
Nada (?!)
Este prende e liberta
É aquela amarra?
Só resta a dúvida (s)